Visita à Assembleia da República
Fui anteontem pela primeira vez, assistir a uma sessão semanal da câmara de deputados da Assembleia da República.
No caminho para a Assembleia, a expectativa era muita. Perguntava-me, como será aquilo que sempre me habituei a ver na televisão?
Uma vez chegado, e depois de ultrapassada um longa fila de espera, entrei dentro do Palácio.
No caminho para a Assembleia, a expectativa era muita. Perguntava-me, como será aquilo que sempre me habituei a ver na televisão?
Uma vez chegado, e depois de ultrapassada um longa fila de espera, entrei dentro do Palácio.
Aquele que por fora nos parece grande e imponente, revelou-se pequeno, diria mesmo muito pequeno. Desde as cadeiras ao espaço em si tudo faz lembrar uma miniatura dos grandes monumentos europeus. Mas a grande disilusão veio com o debate em si.
Uma sala meia cheia, com algumas figuras ilustres da nossa política, era agora o palco do mais triste espetáculo que alguma vez pude assistir.
Durante os discursos parecia não haver um único deputado com respeito pelo orador, quanto mais pela matéria em causa, e entre o alto murmúrio das conversas paralelas, entre risadas e apupos, apenas se ouviam no final de cada intervenção, os habituais "muito beeeeeeem" ou aplausos para o orador da mesma bancada, e o abanar de cabeça, como o burro, dos opositores políticos. Muito embora, deva admitir, com um certo orgulho embora seja suspeito, que a "bancada" mais atenta e respeitadora dos valores democráticos foi sem qualquer dúvida a do CDS - Partido Popular.
Infelizmente, não aguentei mais de trinta minutos dentro daquela casa, que todos chamamos de casa da democracia, mas que tanto deixa a desejar.
Reconheço sem complexos que a imagem que o povo, as pessoas em geral, têm dos políticos (generalizando está claro) corresponde sem sobra para dúvidas à realidade.
Urge a esta nova juventude combater o que considero de falta de valores e ética democrática de serviço á Pátria.
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