Egocentrismos - Parte I
Todos nós, uns mais que outros, gozamos a certa altura da nossa vida de egocêntrismo - `tendência pessoal exagerada em considerar tudo sob o próprio ponto de vista e em fazer de si próprio o centro do universo´.
Embora característica dominante da fase inicial da formação do ser humano, tende a desaparecer. Contudo em alguns casos, tal não acontece, voluntaria ou involutariamente, consciente ou inconscientemente, o facto é que permanece e cria uma adoração pelo Eu (Ego). Tudo gira então à nossa volta. Sendo `o Eu´ o centro das atenções.
Cheguei à conclusão que a maioria das figuras públicas, gozam dum forte egocêntrismo. É uma característica dominante do nosso tempo a ausência de humildade (falta de entrega aos outros, o virarmo-nos para fora, o servir sem esperar algo em troca, o descurar a imagem como fonte de idolatração).
É importante perceber, que tal estagnação no desenvolvimento psicosexual da pessoa, pode e deve ser ultrapassado, com muito trabalho e persistência.
Que estas palavras sirvam como reflexão da forma como queremos estar na política, mas mais que isso na vida. Virados para dentro, ou virados para fora!
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