Jantar de Campanha
Realizou-se ontem pelas 20h no restaurante "Casa dos Passarinhos" em campo de ourique, o jantar de abertura oficial da campanha da Nova Juventude às eleições Concelhia de Lisboa da Juventude Popular.
Coube-me a honra de fazer o discurso inaugural, o qual aqui transcrevo por inteiro:
Exmos. Srs. militantes da Juventude Popular de Lisboa,
Amigos simpatizantes e apoiantes da Nova Juventude,
Sr. Presidente e Vice-Presidente da Juventude Popular de Odivelas,
Sr. Presidente da Juventude da Real Associação de Lisboa,
Correspondia à alternativa desejada por tantos, provavelmente também a um grito de revolta pelo viciado sistema de sempre. Éramos encarados como os marginais, quiçá os destabilizadores, facto é que construímos uma alternativa sólida e credível, pronta para assumir responsabilidades. Fomos a eleições, diga-se, antecipadas sabemos nós porquê, e ainda assim em pouco mais de duas semanas de contactos tivemos 21 votos de confiança. Outros 52, os tais do costume, disseram que não, e vimos a já habitual dança do faró.
Chegados a Abril, o presidente fugiu (diz ele que saiu em consciência), entrou uma presidente (que me recorde, a 1ª mulher a ocupar o lugar cimeiro). Assistimos ao definhar do sistema. Resolvemos continuar a trabalhar e não fugir. Resistimos, digo eu.
Meio ano passado, e então com um grupo de vinte pessoas, num momento que para a história ficou como solene, não fosse o cenário o ter proporcionado, fundamos com pompa e circunstancia o tão desejado Movimento. Estávamos a 2 de Junho de 2006 e dizíamos assim: “com a determinação de, através da política, dar um contributo a Portugal nasceu este movimento de jovens pertencentes ao Partido Popular”. Frisaram-se dois conceitos, Liberdade e Trabalho. Deixou-se o repto de crença no projecto. Baptizamo-lo de Nova Juventude. Ai estava ele! Desde então foi só crescer. Criaram-se amizades, amadurecemos intelectualmente. Organizamos mais de vinte encontros entre reuniões da direcção e encontros gerais. Até para noitadas e algumas quantas discussões deram. Isto tudo sempre a fazer caminho, a crescer.
Bom, e, é nesta que agora me centro,
Á semelhança do que se passa no país, já habituados ao domínio dos interesses pessoais, que esmagam o interesse colectivo, dito por bem comum. Percorrendo as entranhas da degradação política, até à subjugação da nobre filosofia “poder para servir” que hoje fala “ servir o poder”, vemos o quanto tudo mudou, o mal em que se tornou. E que mudança!
Coube-me a honra de fazer o discurso inaugural, o qual aqui transcrevo por inteiro:
Exmos. Srs. militantes da Juventude Popular de Lisboa,
Amigos simpatizantes e apoiantes da Nova Juventude,
Sr. Presidente e Vice-Presidente da Juventude Popular de Odivelas,
Sr. Presidente da Juventude da Real Associação de Lisboa,
Srs. e Sras. Convidados e amigos,
É com muito gosto que vos vejo aqui a todos neste jantar oficial de abertura da campanha da Nova Juventude. É para mim uma honra saber que este projecto desperta interesse, ver que todo o trabalho desenvolvido tem dado os seus frutos, e a vossa presença é a imagem disso mesmo.
Depois de um longo e ponderado período de reflexão, resolvi aceitar o desafio de encabeçar a lista apresentada pela Nova Juventude às próximas Eleições Concelhias de Lisboa da Juventude Popular.
A todos quanto no limite das suas capacidades e disponibilidade deram e se propõem dar o seu contributo para o sucesso deste projecto, o meu muito obrigado.
Fico verdadeiramente feliz ao ver que esta juventude não está moribunda, bem pelo contrário.
Quanto à composição da restante lista, apenas posso dizer que no momento próprio, aquando da apresentação oficial da lista, serão revelados os nomes que a irão compor. Até lá é tempo para trabalhar.
Gostaria agora de vos falar, nesta ocasião especial, do real motivo que nos reúne esta noite aqui. Fá-lo-ei cronológica e sequencialmente acompanhando aquele que foi o desenrolar dos acontecimentos.
Estávamos em 2005, entrou-se no período de declínio da Juventude Popular de Lisboa. Em meados de Novembro surgia a ideia de criar uma alternativa política. Em Janeiro de 2006 apareceu a iniciativa, e por fim a 6 de Fevereiro nascia um projecto baptizado de Nova Juventude. Aparecia sob a forma de um fórum on-line (novajuventude.blogspot.com), para que pudéssemos ser ouvidos por mais gente, simplesmente para dizer, presente. Que estávamos e estamos atentos ao que se passa.
Se pensar bem, este projecto pode-se resumir numa só frase (ainda hoje existente). “…É isto mesmo que sonho e quero para a JP, uma Juventude “limpa”, humilde, honesta, patriota, humanista, uma juventude moderna, progressista e trabalhadora! Uma juventude ao serviço de Portugal”. Acrescento hoje, uma juventude ao serviço de Lisboa.
É com muito gosto que vos vejo aqui a todos neste jantar oficial de abertura da campanha da Nova Juventude. É para mim uma honra saber que este projecto desperta interesse, ver que todo o trabalho desenvolvido tem dado os seus frutos, e a vossa presença é a imagem disso mesmo.
Depois de um longo e ponderado período de reflexão, resolvi aceitar o desafio de encabeçar a lista apresentada pela Nova Juventude às próximas Eleições Concelhias de Lisboa da Juventude Popular.
A todos quanto no limite das suas capacidades e disponibilidade deram e se propõem dar o seu contributo para o sucesso deste projecto, o meu muito obrigado.
Fico verdadeiramente feliz ao ver que esta juventude não está moribunda, bem pelo contrário.
Quanto à composição da restante lista, apenas posso dizer que no momento próprio, aquando da apresentação oficial da lista, serão revelados os nomes que a irão compor. Até lá é tempo para trabalhar.
Gostaria agora de vos falar, nesta ocasião especial, do real motivo que nos reúne esta noite aqui. Fá-lo-ei cronológica e sequencialmente acompanhando aquele que foi o desenrolar dos acontecimentos.
Estávamos em 2005, entrou-se no período de declínio da Juventude Popular de Lisboa. Em meados de Novembro surgia a ideia de criar uma alternativa política. Em Janeiro de 2006 apareceu a iniciativa, e por fim a 6 de Fevereiro nascia um projecto baptizado de Nova Juventude. Aparecia sob a forma de um fórum on-line (novajuventude.blogspot.com), para que pudéssemos ser ouvidos por mais gente, simplesmente para dizer, presente. Que estávamos e estamos atentos ao que se passa.
Se pensar bem, este projecto pode-se resumir numa só frase (ainda hoje existente). “…É isto mesmo que sonho e quero para a JP, uma Juventude “limpa”, humilde, honesta, patriota, humanista, uma juventude moderna, progressista e trabalhadora! Uma juventude ao serviço de Portugal”. Acrescento hoje, uma juventude ao serviço de Lisboa.
Correspondia à alternativa desejada por tantos, provavelmente também a um grito de revolta pelo viciado sistema de sempre. Éramos encarados como os marginais, quiçá os destabilizadores, facto é que construímos uma alternativa sólida e credível, pronta para assumir responsabilidades. Fomos a eleições, diga-se, antecipadas sabemos nós porquê, e ainda assim em pouco mais de duas semanas de contactos tivemos 21 votos de confiança. Outros 52, os tais do costume, disseram que não, e vimos a já habitual dança do faró.
Chegados a Abril, o presidente fugiu (diz ele que saiu em consciência), entrou uma presidente (que me recorde, a 1ª mulher a ocupar o lugar cimeiro). Assistimos ao definhar do sistema. Resolvemos continuar a trabalhar e não fugir. Resistimos, digo eu.
Meio ano passado, e então com um grupo de vinte pessoas, num momento que para a história ficou como solene, não fosse o cenário o ter proporcionado, fundamos com pompa e circunstancia o tão desejado Movimento. Estávamos a 2 de Junho de 2006 e dizíamos assim: “com a determinação de, através da política, dar um contributo a Portugal nasceu este movimento de jovens pertencentes ao Partido Popular”. Frisaram-se dois conceitos, Liberdade e Trabalho. Deixou-se o repto de crença no projecto. Baptizamo-lo de Nova Juventude. Ai estava ele! Desde então foi só crescer. Criaram-se amizades, amadurecemos intelectualmente. Organizamos mais de vinte encontros entre reuniões da direcção e encontros gerais. Até para noitadas e algumas quantas discussões deram. Isto tudo sempre a fazer caminho, a crescer.
Passaram os meses, e com eles o número de jovens. De vinte passamos para trinta, e depois para quarenta, cinquenta, hoje somos sessenta. Bem, continuamos aqui, e acreditamos. Acreditamos numa mudança! Mudança pela positiva.
Nasceu o mote de campanha: “2006 ano de esperança, 2007 ano de mudança”, num texto que publiquei à dias explico o porquê deste lema: “Eis que finda 2006. E sobre este tanto que contar. Traduz o título deste mesmo texto aquilo que hoje sinto. 2006 foi um ano de esperar. Uma espera construtiva, alicerçada num contínuo trabalho de grupo. Julgo que 2007 será certamente um ano de mudar. Acreditar e ter fé na mudança.”
Nasceu o mote de campanha: “2006 ano de esperança, 2007 ano de mudança”, num texto que publiquei à dias explico o porquê deste lema: “Eis que finda 2006. E sobre este tanto que contar. Traduz o título deste mesmo texto aquilo que hoje sinto. 2006 foi um ano de esperar. Uma espera construtiva, alicerçada num contínuo trabalho de grupo. Julgo que 2007 será certamente um ano de mudar. Acreditar e ter fé na mudança.”
Bom, e, é nesta que agora me centro,
Á semelhança do que se passa no país, já habituados ao domínio dos interesses pessoais, que esmagam o interesse colectivo, dito por bem comum. Percorrendo as entranhas da degradação política, até à subjugação da nobre filosofia “poder para servir” que hoje fala “ servir o poder”, vemos o quanto tudo mudou, o mal em que se tornou. E que mudança!
Olhamos com tristeza todos esses caminhos de miséria. E são tantos! Olhem o facilitismo, o carreirismo ou o tachismo políticos, a permissividade colectiva ou ainda o relativismo. Com isto veio a desconfiança da população nos meios políticos, e com tanta razão.
Á que dizer basta! Chega. Vamos mudar este cenário. E quem melhor para o fazer, que não os jovens? Em nós reside o amanha, O futuro é nosso e das gerações vindouras! Vamos construí-lo. Enquanto a nossa caixinha, que damos por nome de consciência, se mantiver intacta, e os nossos valores e princípios forem nobres, devemos continuar a servir a bem de Portugal.
Quanto à ideologia por nós defendida, digo muito sucintamente que subscrevemos por inteiro os três pilares ideológicos fundadores da Juventude Popular e do Partido Popular.
O Conservadorismo como fonte de equilíbrio e ordem sociais, defesa de valores como a religião, a pátria, a família e a propriedade.
A Democracia-Cristã que marca um cariz de democracia pluralista do tipo ocidental. E Cristã na medida em que representa uma tentativa permanente de aplicação dos princípios e da defesa dos valores essencialmente cristãos na vida política. Desmarca-se do Capitalismo e do Socialismo.
Por último, mas não menos importante, o Liberalismo. Atitude que propicia o desenvolvimento individual e do progresso social.
É certo que somos abertos à mudança, ao progresso, ao desenvolvimento, ao crescimento económico e social. A diferença está na medida em que sabemos dizer não a modas passageiras. Eis aqui tão claro o Conservadorismo!
Vivemos num mundo multirracial e cultural, onde impera a lei do mais forte.
Os impérios de hoje não são os impérios de ontem. Creio que hoje, os factores que constituem condições essenciais à criação dum verdadeiro império, são três:
O do Espaço – o território – foi e a meu ver continuará a ser, factor de imperialismo. Tradutor não de riqueza, mas de diversidade, de vastidão, de potencialidades.
O da Língua – fonte de união sacra e de expressão entre compatriotas e povos.
O da Economia – motor essencial no desenvolvimento duma Nação.
Acreditamos que o pacifismo e cooperação sustentável e económica entre as Nações devem ser os objectivos máximos para um novo Mundo.
Como um mundo multi linguístico que hoje somos, defendemos a nossa amada e rica língua portuguesa com convicção, não por revivalismos históricos ou orgulhos distorcidos.
Somos por Portugal, por um novo império, hoje já não dos mares, mas o do espaço, o da língua, o da economia!
Prezamos e muito nos orgulhamos da independência de Portugal. Somos patriotas convictos.
No que diz respeito ao Partido Popular, da qual a nossa Juventude faz parte, acredito num partido, forte e unido. Num partido ideologicamente sólido para fazer chegar às massas a sua mensagem. Um partido que merece mais que as tanto faladas duas casas décimas, um partido de Governo.
Tal é possível. E basta perceber, que começa em nós jovens. Hoje sessenta, amanhã milhares. Escolheremos, sempre em consciência o melhor para Portugal, e tal não passa pela ilusão Socialista ou Comunista, mas por uma alternativa de direita. Ora aqui está um tema que tanto medo tenho de abordar. Isto porque não gosto de dizer que a esquerda é “má” e a direita “é que é boa e está certa”. Em boa verdade, não acredito nesta visão redutora. Acredito que quase todos os partidos políticos tem algo de bom a dar ao País,
Embora numa dimensão totalmente diferente, faço hoje minhas as palavras de S.S. o Papa Bento XVI pronunciadas durante a Santa Missa da Imposição do Pálio e Entrega do Anel do Pescador para o início do ministério Petrino, a 24 de Abril de 2005 na Praça de S. Pedro em Roma, “rezem para que eu não fuja, com medo, diante dos lobos”. Tal como disse o Santo Padre, eles estão presentes, e por isso devemos rezar para que o caminho do bem possa ganhar ao do mal.
Eu acredito na vitória. Vamos ao trabalho, vamos vencer!
Conto com o vosso apoio, a todos o meu muito obrigado.
Á que dizer basta! Chega. Vamos mudar este cenário. E quem melhor para o fazer, que não os jovens? Em nós reside o amanha, O futuro é nosso e das gerações vindouras! Vamos construí-lo. Enquanto a nossa caixinha, que damos por nome de consciência, se mantiver intacta, e os nossos valores e princípios forem nobres, devemos continuar a servir a bem de Portugal.
Quanto à ideologia por nós defendida, digo muito sucintamente que subscrevemos por inteiro os três pilares ideológicos fundadores da Juventude Popular e do Partido Popular.
O Conservadorismo como fonte de equilíbrio e ordem sociais, defesa de valores como a religião, a pátria, a família e a propriedade.
A Democracia-Cristã que marca um cariz de democracia pluralista do tipo ocidental. E Cristã na medida em que representa uma tentativa permanente de aplicação dos princípios e da defesa dos valores essencialmente cristãos na vida política. Desmarca-se do Capitalismo e do Socialismo.
Por último, mas não menos importante, o Liberalismo. Atitude que propicia o desenvolvimento individual e do progresso social.
É certo que somos abertos à mudança, ao progresso, ao desenvolvimento, ao crescimento económico e social. A diferença está na medida em que sabemos dizer não a modas passageiras. Eis aqui tão claro o Conservadorismo!
Vivemos num mundo multirracial e cultural, onde impera a lei do mais forte.
Os impérios de hoje não são os impérios de ontem. Creio que hoje, os factores que constituem condições essenciais à criação dum verdadeiro império, são três:
O do Espaço – o território – foi e a meu ver continuará a ser, factor de imperialismo. Tradutor não de riqueza, mas de diversidade, de vastidão, de potencialidades.
O da Língua – fonte de união sacra e de expressão entre compatriotas e povos.
O da Economia – motor essencial no desenvolvimento duma Nação.
Acreditamos que o pacifismo e cooperação sustentável e económica entre as Nações devem ser os objectivos máximos para um novo Mundo.
Como um mundo multi linguístico que hoje somos, defendemos a nossa amada e rica língua portuguesa com convicção, não por revivalismos históricos ou orgulhos distorcidos.
Somos por Portugal, por um novo império, hoje já não dos mares, mas o do espaço, o da língua, o da economia!
Prezamos e muito nos orgulhamos da independência de Portugal. Somos patriotas convictos.
No que diz respeito ao Partido Popular, da qual a nossa Juventude faz parte, acredito num partido, forte e unido. Num partido ideologicamente sólido para fazer chegar às massas a sua mensagem. Um partido que merece mais que as tanto faladas duas casas décimas, um partido de Governo.
Tal é possível. E basta perceber, que começa em nós jovens. Hoje sessenta, amanhã milhares. Escolheremos, sempre em consciência o melhor para Portugal, e tal não passa pela ilusão Socialista ou Comunista, mas por uma alternativa de direita. Ora aqui está um tema que tanto medo tenho de abordar. Isto porque não gosto de dizer que a esquerda é “má” e a direita “é que é boa e está certa”. Em boa verdade, não acredito nesta visão redutora. Acredito que quase todos os partidos políticos tem algo de bom a dar ao País,
Embora numa dimensão totalmente diferente, faço hoje minhas as palavras de S.S. o Papa Bento XVI pronunciadas durante a Santa Missa da Imposição do Pálio e Entrega do Anel do Pescador para o início do ministério Petrino, a 24 de Abril de 2005 na Praça de S. Pedro em Roma, “rezem para que eu não fuja, com medo, diante dos lobos”. Tal como disse o Santo Padre, eles estão presentes, e por isso devemos rezar para que o caminho do bem possa ganhar ao do mal.
Eu acredito na vitória. Vamos ao trabalho, vamos vencer!
Conto com o vosso apoio, a todos o meu muito obrigado.
Lisboa, 6 de Janeiro de 2006,
Miguel Brito Valentim
Miguel Brito Valentim
1 Comments:
Parabéns mais uma vez por este belíssimo jantar que foi optimamente coordenado e que teve um discurso,no que toca á tua parte,simplesmente brilhante! Teremos imenso trabalho pela frente e sei que é esta Nova Juventude o caminho para o crescimento da nossa juventude partidária e para o nosso CDS-PP. O nosso lema será sempre servir Portugal pois é essa a razão pelo qual queremos participar activamente na política local e nacional para darmos o nosso contributo útil! Viva a Nova Juventude, Viva a JP e Viva o CDS-PP!
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