02 novembro 2006

2º Referendo sobre o "Aborto"

Meus amigos, sobre este assunto gostaria de vos dizer o seguinte: em primeiro lugar não concordo com a pergunta do referendo, muito menos com a realização do dito cujo. Contudo, como tal "sondagem publica" será realizada no próximo ano de 2007, devemos estar informados, nem que até à exaustão sobre este complexo mas importante assunto e votar em consciência.
Importa dizer, que desde já me afiguro claramente, na continuidade do meu pensamento, como opositor à alteração à lei do aborto proposta pelo nosso governo maioritário. Digo que votarei não, embora seja dificil resumir todos os motivos, e mais algum, pelos quais, muito provavelmente o farei. A meu ver, a alterar a lei vigente, seria seguramente para dizer NÃO ao assassínio pré-natal que a lei hoje em muitos casos permite.
Tenhamos em consideração, relativamente à pergunta imposta, que, e bem como diz o Tiago Cabanas, não se trata de uma interrupção da gravidez, mas sim duma aniquilação dum ser-(ainda não nascido). Chamemos as coisas pelos nomes.

Volto a insistir que é um assunto, como muitos dizem, fracturante da sociedade portuguesa, mas que foi-nos permitido (bem ou mal) sermos os juizes decisores de milhares de vidas que irão ou não nascer por ano (curioso que neste caso digo SIM, sim nascam, bem ou mal amadas ou desejadas, sim portadores de defeciências, sim doentes e frágeis, pois creio que Deus as deseja na Terra também).
Não me considero insensivel ao drama vivido por tantas mulheres, mas não é com um liberalismo desmedido e propostas de leis repugnantes que resolvem tais realidades. Não há nada que tenha maior valor que a vida humana, quer seja a da mãe, alvo tantas vezes de violência desmesurada, ou a dos filhos que à espera de nascerem, morrem da barbária parental.
Sou amante da vida. Humildemente vos digo, que a solução deste, e de muitos outros problemas, passa pelo esforço da humanidade na busca do bem comum, atenta aos problemas particulares de cada ser, e isto não se faz infelizmente. É sim preciso acabar com a morte, com a violência, com o desrespeito, com o desamor. É preciso mudar, não ficarmos indiferentes a tais dramas horrendos. Sou pela acção. Pela boa acção. Termino, em jeito de graça, muito embora o assunto não o tenha de todo. Cingiria a um espaço fisico todos os responsáveis sobre esta matéria. Homens e mulheres que pudessem pelas suas capacidades e influência de decisão dar um contributo para este assunto, este bem precioso que é a vida, até que chegassem a uma conclusão, e estou certo que não seria esta bárbara lei que nos impõem, nem que seja pela deturpadora pergunta.

Este não é só um problema da Mulher, é um problema de toda a Humanidade. Por isso pensemos nos outros não como Juizes de Morte mas como Irmãos em Cristo, creio Eu.

1 Comments:

Blogger Maria Machado said...

Para quem não esteja a par... este assunto está a ser discutido em:
http://edepoisdomesmo.blogspot.com/2006/11/comunicado-da-cpd-setbal-sobre.html

8:24 da tarde  

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