27 novembro 2006

Cavaco com a faca e o queijo na mão

Vamos aguardar paciente e prudentemente pela decisão do Sr. Presidente Cavaco acerca da realização ou não do referendo à IVG.
É da competência exclusiva do Sr. Presidente da República, decidir entre promulgar ou não a proposta de lei do governo sobre a realização do 2º referendo à Interrupção voluntária da gravidez.

24 novembro 2006

Despenalização do Aborto


Realmente é curioso como o Homem pode ser extremamente egoísta! Á poucos dias atrás, estava eu a sair de uma aula da minha Faculdade quando me deparo com um cartaz publicitário relativamente a um debate sobre o "Aborto" que teria lugar naquela Faculdade e justamente naquele próprio dia! Para meu expanto, no canto inferior direito deste cartaz (depois de reparar bem, poucas eram as paredes desta instituição PÚBLICA que não tinham um cartaz afixado!!!) vejo um nome. Nome esse que era tão só e somente "esquerda.net" !(uma das páginas Web do Bolco de Esquerda) Estava com pouco tempo e portanto "acelarei o passo", almocei rápido e lá fui ao debate! O debate tinha com oradora convidada a Sr. Dra. Ana Drago (ex-deputada do BE) e uma professora da minha Faculdade cujo nome obviamente não revelarei! (...ainda bem que não tenho nenhuma cadeira com ela!) O debate foi acesso pois era a única pessoa contra a despenalização naquela sala contra um núcleo duro estudantil que ou era do BE ou então não queriam "chumbar" á cadeira leccionada por aquela professora! As justificações foram as mesmas de sempre...."A mulher deve optar se quer ou não fazer...."; "Em Espanha ou em outros países faz-se e em Portugal não...."; "Há muitas mulheres que não têm condições e fazem ilegalmente e por vezes vêm a morrer porque foi mal feito o "Aborto"....etc. Facilmente se deu a volta a uma "tão ilustre deputada" e a uma suposta "docente" daquela Faculdade! Rapidamente se passou por manipular o debate e me "rotularem" de "direita"! Até chegou ao cúmulo de falarem sobre o nosso antigo ministro Bagão Félix bem como nas suas políticas! Realmente quando não se tem razão tenta-se de tudo! Foi o caso daquelas duas "senhoras"! Mais tarde (passado uma semana e como tem sido nos últimos anos, lá estava o "BE" a distribuir á porta da Faculdade mais uns panfletos alusivos ao tema muito em voga! No entanto como nós (CDS-PP e JP) somos coerentes e convictos nas nossas ideias, ideais e ideologias, rapidamente perderam a razão porque apresentamos propostas concretas e não tentamos manipular seja quem for para levarmos a nossa ideia avante! Foi o que eu fiz! Quanto ao aborto, não há nem nunca pode haver um referendo que nos fale ou questione sobre a "interrupção voluntária da gravidez"! Isto porque uma gravidez não se interrompe e depois se continua mais tarde! Ou se MATA o Feto ou não se MATA! Portanto, a oposição ao voto contra, seja clara e não induza em erro quando tenta manipular a opinião pública usando estratagemas linguísticos! Quanto ás razões porque não se deve permitir fazer um aborto são simples: 1) Questão Moral e Ética (devemos ser a favor da VIDA!) ; 2) Questão de Responsabilidade! ; 3) Questão de "não á banalização"; 4) Questão relativamente aos problemas de saúde da mulher que advêm posteriormente á realização de um aborto.
Por vezes levantam-se factores que podem por em causa a nossa decisão relativamente a sermos contra ou a favor e são eles: 1) Questão económica; 2) Gravidez na adolescência; 3) Gravidezes indesejáveis e pouco mais! O que está previsto na lei são apenas três casos para o qual se é permitido á mulher abortar:
1- Mulher que corra o risco de vida, pela sua gravidez;
2- Mulher que saiba de antemão que o seu feto sofre de deformações;
3- Mulher que foi violada.
Todos estes casos têm obviamente de serem provados com atestados médicos ou exames e para o caso de violação, comprovativo de queixa.
A lei é muito simples e portanto é para se cumprir! Podemos nem todos concordar mas o que se deve fazer é criar propostas e apresentá-las no respectivo lugar e discuti-las da forma mais civilizada possível e por isso é que estamos num Estado de Direito!
Não podemos agora é por tudo em causa e mudar "á vontade do freguês"!
A solução mais fácil seria a da "Esquerda" pois é mais fácil Matar-se um ser humano indefeso do que alguem arcar com as responsabilidades dos seus actos! Parece-me que vivemos num mundo em que ninguém quer ser responsável por nada e incluindo assumir os seus actos! Provavelmente seria o "belo" mundo que a esquerda quereria mas já se viu que esse tipo de regime não funciona! (Repare-se na História da Rússia com Estaline, Karl Marx e tantos outros países com governos de esquerda! São utopias que acabam por chacinar raças e por afogar em miséria e fome as suas populações. São bons contadores de histórias e "muito amigos" do Povo mas no fim querem é o seu ordenado e luxo porque de socialismo só o têm na "ponta da língua"!) Este referendo é sem dúvida uma "amostra" da fase de loucura em que o Homem se encontra presentemente! Não há respeito pela Vida Humana e anda-se a camufular a verdadeira questão através de debates, cartazes e panfletos escondendo o que se realmente pretende: A desresponsabilização total dos actos praticados por dois seres humanos! Esta sim é a verdade de todo este assunto! Como disse anteriormente, fui para o debate com o "trabalho de casa" feito. Ou seja, com propostas claras e concretas! A meu ver esta questão tem de ser vista da forma mais humana possível sendo que para tal tem de se responsabilizar o Estado português para que opte por uma política de incentivo da natalidade nacional. Não é com "Abortos" que vamos a algum lado! Por isso mesmo temos que efectuar uma pressão sobre o Governo para que haja maiores ajudas estatais e são elas:
1) Abonos familiares mais elevados para as famílias numerosas com ressalva de que não pode ser um "interesse comercial". Há que ter em conta que há pessoas que fazem dizem negócio ("mandam" vir os filhos, tenham ou não tenham condições, e o Estado Português - que somos todos nós - não tem de pagar a "factura" pela inconsciência de terceiros;
2) Facilitar o acesso a meios contraceptivos: farmácias, centros de saúde, hospitais, escolas, etc (gratuitamente);
3) Baixar o preço dos meios contraceptivos;
4) Dar ajuda financeira, mesmo aos casais com apenas um filho, e não os rídiculos 10 euros;
5) Dar ajuda financeira ás mães solteiras adolescentes bem como azilo em caso de expulsão da casa dos pais, não tendo recurso sequer á família restante;
6) Criar centros de acolhimento diários para crianças (gratuitamente) para as mães e pais com recursos económicos escassos;
7) Continuar com a política de ensino de qualidade, obrigatório mas gratuito. E, se possível, até ao 12ºano incluíndo manuais e material escolar bem como transporte para os mesmos abonados económicamente. Para os que têm mais possibilidade a nível financeiro taxas moderadoras acessíveis;
8) Atendimento Hospitalar bem como em centros de saúde, rápido e eficiente para o tratamento das crianças (taxas moderadoras acessíveis e quanto a tratamentos e medicamentos, taxas mínimas ou gratuitas em caso de recursos financeiros baixos);
Estas são certamente as propostas que faltam aos partidos a favor da despenalização do "Aborto"!
Há que também recordar que, como costuma dizer o velho ditado português, "de pequenino se torce o pepino"! Ou seja, é na escola e no seio da família que se tem que alertar e dar a conhecer aos nossos jovens sobre os meios contraceptivos existentes bem como onde os há a pagar e gratuitamente. Há que também ensinar e explicar como se desenrola a vida sexual do Homem bem como as doenças que se podem adquirir quando se têm comportamentos de risco. Ensinar ás familias provenientes de culturas diferentes das do Mundo Ocidental a terem uma vida sexual protegida para fazerem um planeamento familiar mais correcto!
Não nos podemos esquecer que um aumento de polulação pressupõe que haja condições nacionais que permitam o emprego, boa assistência social, boa assistência médica, boas infrastruturas hospitalares, escolares, etc. Temos de ver o País que temos!
Não deve haver uma acusação á mulher mas deve haver um mecanismo legal á chamada de responsabilidade bem como do pai (Avaliação caso a caso). Relativamente á questão de "ir a Espanha e voltar", respondo que há países que têm pena de morte e o nosso não! Cada País tem as suas leis e "nós" temos de nos cingir ás leis em vigor no nosso País. Poderá sim, haver uma discussão civilizada sobre se as leis em vigor são apropriadas ou não bem como da reflexão de cada problema e o impacto que tem sobre o panorama nacional actual bem como de gerações vindouras. Neste momento, a realidade existente no nosso país é que os mais "ricos" vão as Espanha e voltam! Os mais "pobres" ficam e têm de se sujeitar! A lei é contornada porque não existem meios de controlar e fiscalizar as ilegalidades e isso é que também tem de ser resolvido!
Para aqueles que falam falam falam e não dizem nada bem como não estão informados, aconselho vivamente a pesquisarem na net, livros, etc. tudo sobre o tema "abortar".Vejam videos na net de como se fazem abortos. Vejam o que aconteçe aos fetos bem como ás mães (mais tarde). É importante informarem-se antes de "fazerem asneira" no dia do referendo! É péssimo viver-se no mundo da ignorância mas pior é aquele que, tendo os meios de conhecimento e aprendizagem ao seu dispor, continua a batalhar no mundo da ignorância e a não quer ver a realidade, preferindo aliar-se áqueles que nada sabem mas que acham que sabem muito (BE, PCP, PS)!

20 novembro 2006

Um conto de Paulo Coelho: (está em espanhol)

Un hombre, su caballo y su perro iban por una carretera, cuando pasaban cerca de un árbol enorme cayó un rayo y los tres murieron fulminados.
Pero el hombre no se dio cuenta de que ya había abandonado este mundo, y prosiguió su camino con sus dos animales (a veces los muertos andan un cierto tiempo antes de ser conscientes de su nueva condición…)
La carretera era muy larga y colina arriba. El sol era muy intenso y ellos estaban sudados y sedientos.
En una curva del camino vieron un magnífico portal de mármol que conducía a una plaza pavimentada con adoquines de oro.
El caminante se dirigió al hombre que custodiaba la entrada y entabló con él el siguiente diálogo:
Buenos días.
Buenos días -respondió el guardián-.
¿Cómo se llama este lugar tan bonito?.
Esto es el Cielo.
Qué bien que hayamos llegado al Cielo, porque estamos sedientos!
Usted puede entrar y beber tanta agua como quiera, y el guardián señaló la fuente.
Pero mi caballo y mi perro también tienen sed…
Lo siento mucho –dijo el guardián– pero aquí no se permite la entrada a los animales.
El hombre se levantó con gran disgusto, puesto que tenía muchísima sed, pero no pensaba beber solo. Dio las gracias al guardián y siguió adelante.
Después de caminar un buen rato cuesta arriba, ya exhaustos los tres, llegaron a otro sitio, cuya entrada estaba marcada por una puerta vieja que daba a un camino de tierra rodeado de árboles..
A la sombra de uno de los árboles había un hombre echado, con la cabeza cubierta por un sombrero. Posiblemente dormía.
Buenos días –dijo el caminante-.
El hombre respondió con un gesto de la cabeza.
Tenemos mucha sed, mi caballo, mi perro y yo.
Hay una fuente entre aquellas rocas –dijo el hombre, indicando el lugar-.
Podéis beber toda el agua como queráis.
El hombre, el caballo y el perro fueron a la fuente y calmaron su sed.
El caminante volvió atrás para dar gracias al hombre.
Podéis volver siempre que queráis –le respondió éste-.
A propósito, ¿cómo se llama este lugar? – preguntó el hombre-.
CIELO.
¿El Cielo? Pero si el guardián del portal de mármol me ha dicho que aquello era el Cielo!
Aquello no era el Cielo. Era el Infierno –contestó el guardián-.
El caminante quedó perplejo.
Deberíais prohibir que utilicen vuestro nombre! ¡Esta información falsa debe provocar grandes confusiones! –advirtió el caminante-.
De ninguna manera! -increpó el hombre.
En realidad, nos hacen un gran favor, porque allí se quedan todos los que son capaces de abandonar a sus mejores amigos…
Paulo Coelho.


Publico este conto, porque é uma elucidativa analogia ao que penso dos "vicios" (para alem de ser uma historia bonita).
Considero as "casas de vicios" favoráveis, para que assim se faça um "rastreio moral" do populos.
Por outras palavras, sou afavor da existencia de casinos, mas não apologista da seu usufruto. Liberdade para cada um fazer as suas escolhas.

15 novembro 2006

150º Post

Caros amigos:
Foi hoje publicado o 150º post deste blog! Um blog composto por jovens que acompanha a vida de uma Juventude e que pretende, deste modo, ser parte activa da mesma.
Parabéns!
Que este pequeno passo seja um longo caminhar..

SERÁ?!

"Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade."
Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos dos Homens

13 novembro 2006

Verão de S. Martinho

Ele está ai! Com este lindo dia como pretexto, desejo a todos um excelente verão de S. Martinho.

"O dia de S. Martinho: comemorações e tradições

No calendário litúrgico, o dia de S. Martinho celebra-se a 11 de Novembro, data em que este Santo, falecido dois ou três dias antes, no ano de 397, foi a enterrar em Tours, França.
Hoje em dia não sendo o uso do missal tão frequente, nem todos os crentes católicos se lembrarão de ver, nos dias festivos do ano, o que se diz relativamente ao dia 11 de Novembro, e ao seu Santo: «São Martinho é o primeiro dos Santos não Mártires, o primeiro Confessor, que subiu aos altares do Ocidente (...) A sua festa era de guarda e favorecida frequentemente pelos dias de “verão de S. Martinho”, rivalizando, na exuberância da alegria popular, com a festa de S. João.» (in Missal de Dom Gaspar Lefebvre )


Com efeito, S. Martinho foi, durante toda a Idade Média e até uma época recente, o santo mais popular de França. O seu túmulo, abrigado desde o séc. V por uma Basílica, em Tours, era o maior centro de peregrinação de toda a Europa Ocidental. A sua generosidade e humildade, aliadas à uma enorme fama de milagreiro fizeram dele um dos santos mais queridos da população.O facto do seu dia coincidir com a época do ano em que se celebra o culto dos antepassados e com a altura do calendário rural, em que terminam os trabalhos agrícolas e se começa a usufruir das colheitas (do vinho, dos frutos, dos animais) leva a que a festa deste Santo tenha toda uma componente de exuberância que actualmente tende a prevalecer.


Assim em Portugal, o
dia de S. Martinho é invocado nas cerimónias religiosas dos locais de culto, e o seu espírito de solidariedade lembrado quanto mais não seja, através do relato do episódio em que partilhou a sua capa com um pobre, mas de resto, e por todo o lado, as pessoas andam ocupadas nas actividades mencionadas nos provérbios sobre este dia: assam-se castanhas, prova-se o vinho..."

"Uma vida lendária
Há muitos episódios lendários ligados a S. Martinho pois este teria feito muitos milagres. Parece que em seu redor as coisas aconteciam sempre melhor, eram mais belas e mais cheias de inspiração: o mal transformava-se em bem, as pessoas tinham visões maravilhosas, a própria natureza tornava-se espelho da bondade e da vontade do Santo.

O mais conhecido dos episódios, a passagem da vida generosa do Santo, em que ele partilha a sua capa com um pobre, deu origem à Lenda do Verão de S. Martinho, representada vezes sem conta por artistas anónimos e também pelos mais célebres, como por exemplo o pintor El Greco.Mas há quem também associe a ideia do Verão de S. Martinho ao facto milagroso de terem florido umas árvores quando o corpo do Santo foi levado de barco do sítio onde tinha morrido, para Tours onde foi enterrado."

11 novembro 2006

"ANTI - pró - ABORTO"

O site apresentado no post anterior suscitou-me bastante curiosidade. Deste modo, após ter publicado o post "IGV", fui ler alguns artigos.
Tive que aqui voltar. Ao ler algumas das conclusões apresentadas pelo Professor Humberto Vieira, Presidente da PROVIDAFAMILIA, num seminário sobre legalização do aborto detive-me naquela que, penso, ser uma constatação insusceptível de contra-argumentação nesta matéria:
"Não existe no mundo maior amor do que o de uma mãe para com o seu filho, mas a propaganda abortista levou muitas mães a odiarem os seus filhos ao ponto de assassiná-los de maneira covarde e sem nenhuma defesa ainda no inicio da sua existência."
Antes de responderes ao referendo reflecte então e apenas nesta conclusão.

"IVG": Infanticídio - Violação Grave

O aborto é a morte de um menino ou menina no ventre da sua mãe produzida durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) até o momento prévio ao nascimento.

Fala-se de aborto espontâneo quando a morte é produto de alguma anomalia ou disfunção não prevista nem desejada pela mãe; e de aborto provocado (que é o que se entende quando falamos simplesmente aborto) quando a morte do bébé é procurada de qualquer maneira: doméstica, química ou cirúrgica.

Os defensores do aborto procuraram cobrir a sua natureza criminal mediante terminologia confusa ou evasiva, ocultando o assassinato com jargão como "interrupção da gravidez" ou sob conceitos como "direito de decidir" ou "direito à saúde reprodutiva". Nenhum destes artifícios da linguagem, entretanto, podem ocultar o facto de que o aborto é um infanticídio.

09 novembro 2006

Conferência da JP sobre o 2º referendo à IVG

Surpreendeu-me pela positiva a conferência organizada pela comissão política de concelhia da juventude popular de Lisboa, esta passada 3ªfeira dia 7, sobre a IVG.
Dos cerca de 35 convidados presentes, destacaram-se intervenções como a do Adolfo Mesquita Nunes e Maria Rita Costenla claramente a favor da proposta de lei (pelo SIM), enquanto que pelo NÃO, estiveram particularmente bem a Maria Pia Diniz e o Francisco D´Aguiar.
É bom ver que existem posições divergentes, de salutar num partido livre e de direita.
Deixo os parabéns a toda à organização, oradores, e participantes desta excelente conferência.

JP com nova cara


A Juventude Popular tem um novo site já disponível on-line: www.juventudepopular.net
Do pouco que vi gostei, muito embora seja necessário "carregá-lo" agora de informação.

08 novembro 2006

Iniciativa "aprovada"

Como membros de uma Juventude, também temos que apontar os aspectos positivos quando existentes.

Assim, congratulo a CPC de Lisboa pelo "esclarecimento" ontem organizado, relativamente ao aborto, na sua sede.

Embora mais esclarecidos quanto à opinião de cada um nesta questão, certo é que, ainda assim foi uma boa iniciativa.

Resta-me "tirar o chapéu" à Maria Pia Diniz, a quem ( confesso ) desconhecia tais dons de eloquência. Parabéns!

05 novembro 2006

Ideologia Comum para a NJ

É essencial que a juventude de hoje saiba para onde vai, que caminhos deve percorrer.
Por este motivo, atentos à realidade duma crescente necessidade de definir uma ideologia comum a todos os seus membros, a Nova Juventude decidiu na passada reunião geral de 2 de Novembro, dar início a um amplo trabalho de investigação e debate sobre questões prementes que definam a ideologia basilar do movimento.

Tudo a bem da unidade.

AntiAborto


Aconselho todos os interessados a verem este blogue contra o aborto: http://antiaborto.blogspot.com.

Como há poucos dias atrás disse, todos devemos votar em consciência, e isto implica num assunto tão complexo como o do 2º referendo à interrupção voluntária da gravidez, uma enorme preparação intelectual e moral.

Maço do Aborto

por Miguel Valentim

«De SG Ventil na mão, Ribeiro e Castro virou o maço de tabaco para as câmaras e disse: "Esta é para as televisões". O líder do CDS/PP desafiou o ministro da Saúde, Correia de Campos, a ler as palavras "Se está grávida, fumar prejudica a saúde do seu filho" e aconselhou-o "a ser consequente".»

DN, 22/10/2006

Já não basta o tabaco ser legal em certas circunstâncias, agora propõe-se INSISTENTEMENTE ao eleitor que legalize barbaridades como o Aborto.

02 novembro 2006

2º Referendo sobre o "Aborto"

Meus amigos, sobre este assunto gostaria de vos dizer o seguinte: em primeiro lugar não concordo com a pergunta do referendo, muito menos com a realização do dito cujo. Contudo, como tal "sondagem publica" será realizada no próximo ano de 2007, devemos estar informados, nem que até à exaustão sobre este complexo mas importante assunto e votar em consciência.
Importa dizer, que desde já me afiguro claramente, na continuidade do meu pensamento, como opositor à alteração à lei do aborto proposta pelo nosso governo maioritário. Digo que votarei não, embora seja dificil resumir todos os motivos, e mais algum, pelos quais, muito provavelmente o farei. A meu ver, a alterar a lei vigente, seria seguramente para dizer NÃO ao assassínio pré-natal que a lei hoje em muitos casos permite.
Tenhamos em consideração, relativamente à pergunta imposta, que, e bem como diz o Tiago Cabanas, não se trata de uma interrupção da gravidez, mas sim duma aniquilação dum ser-(ainda não nascido). Chamemos as coisas pelos nomes.

Volto a insistir que é um assunto, como muitos dizem, fracturante da sociedade portuguesa, mas que foi-nos permitido (bem ou mal) sermos os juizes decisores de milhares de vidas que irão ou não nascer por ano (curioso que neste caso digo SIM, sim nascam, bem ou mal amadas ou desejadas, sim portadores de defeciências, sim doentes e frágeis, pois creio que Deus as deseja na Terra também).
Não me considero insensivel ao drama vivido por tantas mulheres, mas não é com um liberalismo desmedido e propostas de leis repugnantes que resolvem tais realidades. Não há nada que tenha maior valor que a vida humana, quer seja a da mãe, alvo tantas vezes de violência desmesurada, ou a dos filhos que à espera de nascerem, morrem da barbária parental.
Sou amante da vida. Humildemente vos digo, que a solução deste, e de muitos outros problemas, passa pelo esforço da humanidade na busca do bem comum, atenta aos problemas particulares de cada ser, e isto não se faz infelizmente. É sim preciso acabar com a morte, com a violência, com o desrespeito, com o desamor. É preciso mudar, não ficarmos indiferentes a tais dramas horrendos. Sou pela acção. Pela boa acção. Termino, em jeito de graça, muito embora o assunto não o tenha de todo. Cingiria a um espaço fisico todos os responsáveis sobre esta matéria. Homens e mulheres que pudessem pelas suas capacidades e influência de decisão dar um contributo para este assunto, este bem precioso que é a vida, até que chegassem a uma conclusão, e estou certo que não seria esta bárbara lei que nos impõem, nem que seja pela deturpadora pergunta.

Este não é só um problema da Mulher, é um problema de toda a Humanidade. Por isso pensemos nos outros não como Juizes de Morte mas como Irmãos em Cristo, creio Eu.