29 janeiro 2007

Sem Palavras.. Direi mesmo, completamente DESARMADA!!

Não soube do mundo
Era tão pequeno
que ninguém o via.
Dormia sereno
enquanto crescia.
Sem falar, pedia
- porque era semente
- ver a luz do dia
como toda a gente.
Não tinha usurpado
a sua morada.
Não tinha pecado.
Não fizera nada.
Foi sacrificado
enquanto dormia,
esterilizado
com toda a mestria.
Antes que a tivesse,
taparam-lhe a boca
- tratado, parece,
qual bicho na toca.
Não soltou vagido.
Não teve amanhã.
Não ouviu "Querido"...
Não disse "Mamã"...
Não sentiu um beijo.
Nunca andou ao colo.
Nunca teve o ensejo
de pisar o solo,
pezito descalço,
andar hesitante,
sorrindo no encalço
do abraço distante.
Nunca foi à escola,
de sacola ao ombro,
nem olhou estrelas
com olhos de assombro.
Crianças iguais
à que ele seria,
não brincou com elas
nem soube que havia.
Não roubou maçãs,
não ouviu os grilos,
não apanhou rãs
nos charcos tranquilos.
Nunca teve um cão,
vadio que fosse,
a lamber-lhe a mão
à espera do doce.
Não soube que há rios
e ventos e espaços.
E invernos e estios.
E mares e sargaços.
E flores e poentes.
E peixes e feras
- as hoje viventes
e as de antigas eras.
Não soube do mundo.
Não viu a magia.
Num breve segundo,
foi neutralizado
com toda a mestria.
Com as alvas batas,
máscaras de entrudo,
técnicas exactas,
mãos de especialistas
negaram-lhe tudo
( o destino inteiro...)
- porque os abortistas
nasceram primeiro.
Renato de Azevedo

26 janeiro 2007

O Grupo Parlamentar do CDS-PP quer ouvir ministro do Ambiente sobre suspensão da co-incineração no Outão

24 janeiro 2007

CDS-PP: Paulo Portas falará como militante e ex-presidente


Paulo Portas prometeu hoje que irá falar sobre a situação do CDS-PP depois do referendo na qualidade de militante e ex-presidente que entende que o CDS «tem de sair» da actual situação. Na qualidade de jovem popular bem como militante do CDS-PP, tenho saudades deste grande líder....

23 janeiro 2007

Ordem do Dia

Balanço de três assuntos que estão na ordem do dia para este Blogue:
1. Referendo ao Aborto - Razões para o Nosso NÃO (aconselha-se).
2. Crise Interna do CDS-PP - "«uma juventude partidária deve acompanhar o seu partido»".
3. Eleições para a Concelhia de Lisboa da JP. - "2006 ano de esperança, 2007 ano de mudança".
Convido todos os bloggers a expressarem as suas opiniões.

22 janeiro 2007

CDS/PP: Distritais Bragança e Porto exigem saída Mota Campos

Os presidentes das distritais de Bragança e do Porto do CDS-PP exigiram hoje a demissão do dirigente nacional Mota Campos, por causa das afirmações insultuosas que dirigiu ao ex-líder do grupo parlamentar do partido, Nuno Melo! Veremos se Ribeiro e Castro tomará a mesma posição que tomou relativamente ao nosso ilustre deputado!.....será que agora os "dirigentes nacionais" podem dizer tudo aquilo que querem sem repercursões? Certamente não são apenas os presidentes das distritais de Bragança e Porto, os únicos a exigirem a demissão de Mota Campos. Aguardarei esperando obviamente a demissão deste dirigente Nacional!

Comissão de Campanha

Venho, por este meio, dar conhecimento a todos os apoiantes e simpatizantes do Movimento Nova Juventude da composição da Comissão de Campanha do candidato a Presidente às próximas eleições para a Comissão Política Concelhia de Lisboa da Juventude Popular, Miguel Brito Valentim:

Directora de Campanha: Diana Perro Domingues;
Assessor de Imprensa: Filipe Carneiro de Almeida;
Porta-Voz: Jorge Passeira

Nova Juventude

Alguém se importa de me explicar?

" Decididamente, os dons estão muito mal distribuídos entre as pessoas. Durante muito tempo acreditei que todos tínhamos o mesmo número de qualidades, variando apenas em medida. Assim, uns seriam mais musicais, outros mais robustos, outros mais rápidos, outros mais simpáticos, outros mais amáveis, outros mais inteligentes, outros mais românticos, outros mais boas pessoas.

Descobri, no entanto, que não fui dotada de nenhuma dessas características em quantidade suficiente. Em particular, no que agora me interessa, não fui, claramente, beneficiada com o dom da inteligência, questão que me assusta particularmente e que não sei como hei-de disfarçar daqui para a frente. Foi uma descoberta que fiz após algum tempo a reflectir, com empenho genuíno, nos argumentos apresentados pelos defensores do "sim" no referendo do aborto – em suma, descobri que não percebo o que querem dizer com eles.

Vejamos.
Os defensores do aborto livre até às 10 semanas de gestação dizem que não querem ver mais mulheres presas ou julgadas. Não percebo! Eles sabem, com certeza, que não há nenhuma mulher presa ou julgada por ter abortado durante esse prazo; sabem, igualmente, que a lei que defendem permitirá que elas sejam presas e julgadas se praticarem o aborto às 10 semanas e 1 dia; e sabem, por fim, que mesmo a questão de ele ter sido praticado até às 10 semanas é um dado de facto que pode ser sujeito a prova (por conseguinte, será ainda possível que uma mulher que tenha praticado um aborto antes desse tempo venha a ser submetida a julgamento, embora venha, a final, a não ser condenada). O que é que querem, então, dizer com isso de não as quererem ver presas ou julgadas?

Os defensores do aborto livre dizem, ainda, que não querem que as mulheres pobres sofram o aborto clandestino porque não podem ir a Espanha abortar. Também não percebo! Eles sabem, com certeza, que o aborto livre não as tirará do estado de pobreza. As mulheres pobres poderão abortar de forma higiénica (higiénica para elas, não para o feto, entenda-se), mas, quando saírem do hospital, continuarão a ser pobres, desempregadas, maltratadas. Os defensores do aborto sabem, também, que caberá a toda a gente (incluindo as mesmas mulheres pobres) pagar com os seus impostos o aborto livre; e sabem, por fim, que as mulheres pobres, que não podem recorrer a médicos ou hospitais privados para ser tratadas das suas enfermidades em tempo útil (incluindo aquelas que, ironicamente, aguardam tratamentos de fertilidade) terão que esperar ainda mais tempo nas listas de espera do sistema nacional de saúde, porque há mulheres que querem abortar e que terão prioridade, devendo esperar no máximo um mês e meio para o poderem fazer (é o tempo que vai desde as 5 semanas em que descobrem que esperam uma criança e as 10 semanas de prazo para abortarem). Se sabem isso tudo, então a quais mulheres pobres se referem? Não percebo...

Os defensores do aborto livre defendem a diferença entre despenalização e liberalização, afirmando que o que está em causa, neste referendo, é a primeira (pressupondo eu que assumem, por conseguinte, que o aborto poderia continuar a ser crime – e a mulher que o pratica continua a ser criminosa – desde que sem pena quando seja praticado até às dez semanas) e não a segunda. Continuo sem perceber! Eles conhecem, com certeza (porque muitos apoiaram a descriminalização do consumo de droga), a diferença entre despenalizar (ou descriminalizar, consoante os casos) e liberalizar! Pela primeira, a conduta deixa de ser punida (ou criminosa, consoante os casos) mas pode continuar a ser ilícita; pela segunda, a conduta passa a ser apoiada pelo Estado – e não é isso que significa a "realização em estabelecimento de saúde legalmente autorizado"? Não percebo. Defenderão os "sins" um... "crime liberalizado"?!

Os defensores do aborto livre dizem que ninguém tem o direito de escolher por outra pessoa. Não percebo! Ao defenderem o sim não estarão a escolher pela criança? Se dessem às crianças hipótese de escolha, talvez muitas escolhessem dar a vida pela Mãe, como eu estaria disposta a dar pela minha se houvesse oportunidade para o fazer... Mas gostava de ser eu, orgulhosamente , a decidir! Não havendo hipótese de perguntarem ao bébé (pode sempre esperar-se que ele chegue à maioridade para poder decidir livremente...), por que é que não se pode escolher... os dois? Não percebo.

Os defensores do aborto livre dizem que as "razões morais" de uns não podem sobrepor-se às "razões morais" de outros. Que cena!, também não percebo! Então mas as leis (todas as leis) não traduzem escolhas que se consideram preferíveis às alternativas? Então as leis (todas leis) não optam, de entre os vários interesses que é preciso acautelar, por aquele que merece mais protecção? Por isso não percebo! Sempre ouvi dizer que a liberdade de uns encontra o seu limite na liberdade dos outros. Por isso é que, apesar de eu precisar de dinheiro para sustentar a minha Família, eu não o devo procurar por meios ilícitos – por isso, a lei proíbe o roubo, a corrupção e o branqueamento de capitais. Por isso é que, apesar de aquela pessoa ser chata, porcalhona, quezilenta, ou me ter chamado nomes, eu não lhe posso bater – por isso, a lei proíbe as ofensas à integridade física. Mas a lei também sabe que eu não sou nenhuma heroína (bem gostava, mas é outro defeito meu...), e que a minha paciência tem limites (é outro...). Por isso, a lei e a sociedade desculpam-me se eu tiver mesmo que roubar para alimentar a minha Família, ou se tiver que dar uma palmada a alguém para defender a minha honra. É isto, não é? E é isto que vem na lei penal acerca do aborto, não é? Que ele, sendo mau, pode ser desculpável nalguns casos? Ora, se os defensores do aborto sabem que as leis são mesmo assim...

Os defensores do aborto livre dizem que o número de abortos não vai aumentar se ele for liberalizado. Não percebo... Eles sabem, porque, como eu, leram as estatísticas, que, desde que foi aprovada a venda da pílula do dia seguinte, o seu consumo tem aumentado todos os dias (pressupondo eu que diminuindo, ou, pelo menos, não aumentando os métodos de anticoncepção de qualquer tipo). Se existe a pílula do dia seguinte, não é tão premente a contracepção; se houver aborto, menos ainda ela será necessária. Não é um dado de inteligência (só por isso é que eu consigo percebê-lo), é um dado de experiência: quanto mais tempo me dão para executar uma tarefa, mais tarde eu a concluo. Agora, de repente, até me lembrei de outra questão (é próprio das pessoas mentalmente desorganizadas isso acontecer): se a liberalização do aborto coloca em segundo plano a contracepção, isso não aumentará também o risco de transmissão das doenças sexualmente transmissíveis?

Os defensores do aborto livre dizem que matar a criança até pode ser um acto de amor, atentas as circunstâncias socio-económicas em que ela vai nascer, e, pior que tudo, atendendo ao facto de ela vir a poder crescer sem amor. Não percebo! Será que, além de terem ficado com toda a minha inteligência ainda foram beneficiados com o dom da futurologia (se assim for, podem indicar-me se eu daqui a 5 anos serei feliz, se faz favor?)? Eu pensava que não havia nenhuma causa humana de felicidade ou de infelicidade objectiva. Sei, por experiência própria, que a felicidade de uns pode ser infelicidade para outros, e que se encontram motivos de felicidade nas condições mais adversas. Mas, sobretudo, tenho muita dificuldade – outra vez esta minha tacanhez – em dizer o que é felicidade para os outros.

Os defensores do aborto livre dizem que a criança no seio da Mãe não é ainda uma pessoa igual às pessoas já nascidas. Isto acho que já percebo um bocadinho melhor. Em tempos dizia-se que não era sequer uma vida humana, o que me custava muito a perceber, porque eu lia nos livros que, nessa altura, o bébé já tinha impressões digitais, sistema nervoso central, informação genética própria e irrepetível. Ainda bem que agora já ninguém duvida que seja uma vida humana, se não eu teria muita dificuldade em perceber o que é uma vida humana, e a minha cabeça já está cansada de tanta informação. Mas que "não é pessoa igual às outras"? Pois não. Não é. A minha sobrinha recém-nascida também não tem nada a ver com o seu bisavô ou comigo própria. Aliás, as diferenças que nos separam são infinitamente maiores do que as que separam a minha sobrinha recém-nascida de um embrião de 10 semanas. Não percebo. Isso é mau?

Em suma, não percebo. Não consigo perceber, por muito que me esforce. Já li e reli todos os argumentos, já os discuti, já os virei e chocalhei de pernas para o ar... e continuo na mesma. Claramente a inteligência não é o meu forte. Como não me tenho igualmente por boa desportista, boa artista, ou simplesmente boa pessoa, estou cheia de curiosidade de saber qual o dom que os substitui... "

(e-mail escrito por Inês Quadros Fonseca)

19 janeiro 2007

Ilhas e Norte salvem o teu País!

Podemos aqui ver os resultados do referendo ao aborto de 1998. Estão apresentados de forma clara e organizados por distrito.
Com excepção do Porto, que foge à regra enquanto grande urbe que é, o não ganha claro avanço à medida que vamos subindo geograficamente pelo território nacional. No caso dos arquipélagos (Açores e Madeira) o voto não é esmagador.
Admito que agora, e com total razão, que os Nortenhos nos (sulistas) chamem de Mouros.
Eu bem os imagino a gritar... - Ais seus mouros não desgracem o País!

Nada?

E sobre o que se passou com o Dr. Nuno Melo? ninguém tem nada a dizer?

18 janeiro 2007

Alternativas

17 janeiro 2007

blogosfera mais calma

Subitamente a blogosfera da nossa família política abrandou o seu ritmo quotidiano, digo, alucinante.


Cá para mim, certas almas perceberam finalmente que o que é público é visível aos olhos de todos os quantos quiserem ver.

Tragicamente para alguns esta óbvia constatação chegou tarde demais.

Fica a lição!;)

14 janeiro 2007

Não-obrigada

Fica aqui outra sondagem publicada recentemente pela maior plataforma do NÃO ao aborto.
De salientar os resultados da principal pergunta - "O aborto devia ser permitido quando?".
Qualquer semelhança com outras sondagens é pura coincidência. Ou então não!

Parabéns!

13 janeiro 2007

SAIBAMOS DIZER NÃO À DESTRUIÇÃO DE UMA NOVA VIDA!

É com grande honra e muito gosto, que aqui publico em primeira mão este bonito e valioso texto escrito pelo meu amigo, tio José Carneiro de Almeida.
SAIBAMOS DIZER NÃO À DESTRUIÇÃO DE UMA NOVA VIDA!
Agarremos a Vida, com alegria,
sem ira
e deixemos nascer
quem deseja viver!
Possamos dar dignidade,
em termos económicos e de Saúde,
a quem vai ser Mãe
e a quantos são suas vidas!
Não as despedacemos
mas deixemos cada coração bater!
Sejamos Homens ou Mulheres,
Responsáveis e Políticos,
e acreditemos na Vida,
sabendo dizer NÃO à destruição!
Exactamente como cada uma das nossas Mães o fez,
para que pudéssemos nesta hora, estar aqui!
Agarremos a Vida,
e deixemos nascer
quem deseja viver!
coloquemos na nossa interioridade
a força do nosso coração!
Saibamos afirmar NÃO
e dar a cada MÃE
ou a cada Filho que vai nascer,
a força do que maior trazemos em cada um,
o SABERMOS TRANSMITIR AMOR!
Se, assim fizermos,
teremos garra para dizer NÃO
à destruição de uma NOVA VIDA!
Lisboa, 13 de Janeiro de 2007
José Carneiro de Almeida
(Assessor de Imprensa)
Um bem haja!

12 janeiro 2007

sondagens e comparações

Esta foi a primeira sondagem "não oficial" que se publicou sobre o próximo referendo ao aborto.
Foi realizada e publicada por mim a 28 de Dezembro de 2006.
E Esta foi a primeira sondagem "oficial" que se publicou sobre o mesmo referendo ao aborto.
Foi realizada pela Intercampus para o Publico, TVI e Rádio Clube. E publicada hoje no público.
Modéstia à parte, hão de reparar que estas duas sondagens divergem apenas 1%. Apesar de confirmada a larga margem que o Sim leva frente ao Não, ainda acredito que é possível uma vitória do Não.
Irei continuar a publicar sondagens sobre o referendo.

Pela boca morre o "peixe"..

"Falou de esperança, de confiança e de mudança. No fundo o que caracteriza uma juventude que não é instalada!"
parafraseando Beatriz Soares Carneiro, Presidente da actual CPC da JP de Lisboa

10 janeiro 2007

de destabilizadores a virgenzinhas

Ao invés de certas pessoas que fogem de assumir as responsabilidades para as quais foram eleitas e recorrem continuamente à crítica interna fácil e destrutiva, seguramente com vista à própria subsistência política, a Nova Juventude demarca-se aqui claramente pela positiva, condenando o conteúdo deste texto publicado ontem no Blogue UGD pela actual presidente da Concelhia de Lisboa da JP, Beatriz Soares Carneiro.
Que fique bem claro que, se o "CDS vive um período conturbado" não é seguramente por culpa da Direcção Nacional do partido (que muito tem feito para evitar a ruptura interior instigada pelos seus opositores internos) , mas sim é originalmente lançada por todos os destabilizadores que insistem em meter à força Portas presidente do PP em 2007. Chega! É chegada a altura de dizer basta! São vergonhosas estas tomadas de posições continuas de altos dirigentes da Juventude Popular.
Deixo claro contudo, que a Nova Juventude, está e estará no futuro, disposta a colaborar com qualquer que seja a direcção nacional que estiver em exercício de funções.
Neste momento o Dr. Ribeiro e Castro tem como teve (no congresso da Batalha de Maio de 2006), o nosso apoio.
Por um Partido Popular uno!

08 janeiro 2007

Pro-life! Pro-Choice! Or no Choice?!





Um projecto no mínimo aliciante!

Começo, antes do mais, por agradecer ao Miguel - que ainda não conheço muito bem, mas que espero um dia vir a conhecer melhor – o convite para colaborar no Blogue da Nova Juventude.
Em segundo lugar, não posso deixar de expressar o meu contentamento por poder fazer parte dum projecto tão ambicioso mas tão palpável ao mesmo tempo!
No contexto do actual período de descaracterização ideológica e até de marasmo político pelo qual, na minha opinião, a nossa geração está a atravessar, faz todo o sentido um projecto como o da Nova Juventude, diria até mais, torna-se necessário um projecto como o da Nova Juventude!
“Olhamos com tristeza todos esses caminhos de miséria. E são tantos! Olhem o facilitismo, o carreirismo ou o tachismo políticos, a permissividade colectiva ou ainda o relativismo”, nas palavras do Miguel. E são esses caminhos da miséria que de facto se nos mostrarão como os mais difíceis de combater, mas contra os quais eu estou, a partir de agora, disposto a lutar, através de todos os meios que me sejam possíveis. Por uma juventude virada para o interesse da colectividade e de Portugal e não para os interesses individuais e dos amigos.

“Vamos mudar isto?!”

Um Abraço

Palavras de Sabedoria

“rezem para que eu não fuja, com medo, diante dos lobos”. Tal como disse o Santo Padre, eles estão presentes, e por isso devemos rezar para que o caminho do bem possa ganhar ao do mal.
Confiantes nestas palavras que tu tão bem relembraste, Miguel, e conscientes de que devemos reformar aquilo com que não nos conformamos vamos lutar!
É agora público o nosso desejo de mudança!

Início de uma MUDANÇA já tardia

Realizou-se ontem o jantar de abertura de campanha da Nova Juventude. Um jantar animado que contou com a presença de pessoas importantes para o nosso movimento e que, mais uma vez, demonstraram estar prontas para o desafio da MUDANÇA e acima disso terem capacidade para integrarem a mudança!
Estamos no bom caminho! Assim o creio!
A ti, Miguel, agradeço mais uma vez ( e porque os elogios devem ser públicos! ) a iniciativa de criar este movimento, a força de vontade inabalável mesmo em momentos mais turbulentos e a capacidade de levares este "barco" a bom porto! Estiveste muitíssimo bem.

07 janeiro 2007

Imagens partidárias!

Acabada a missa das 19h do Campo Grande, e depois de levar um amigo à paragem de autocarro, vinha eu e o Filipe Carneiro de Almeida a andar calmamente até Entrecampos, eis quando senão deparamo-nos com uma cena digna dum quadro quase surrealista. Até olhei duas vezes para confirmar se estava a ver bem (perdoem-me os intervenientes mas gostaria de partilhar este momento com todos!), já em "cima" da situação não tivemos alternativa senão interromper a animada conversa e cumprimentar os outrora adversários. De facto existem imagens que não lembram ao Diabo.
Em boa verdade, diga-se que me deu bem mais prazer falar a um deles. Só não digo aqui quem, não vá eu ferir certas susceptibilidades!!

Grande Político

Os Grandes Homens da História da Humanidade, à semelhança dos grandes políticos, não se medem aos palmos (ou seja fisicamente), nem tão pouco pela complexidade do seu raciocínio (ou seja intelectualmente).

O Grande o político vê-se pela sua honestidade, trabalho e dedicação ao povo que serve.
Este sim, é o verdadeiro e Grande Ser político.

Será que emigraram todos?

Pergunto-me como é possível uma concelhia da Juventude Popular, ainda para mais a maior e principal do País, ter o seu Blogue oficial sem um único post durante meio mês!
Entre este último post e o dia de hoje (7 de Janeiro), não se escreveu nada.
E não é a primeira vez que isto acontece. Já nem me suspreendo. Ainda falam que são uma Juventude activa e muito participativa. Pois vê-se... sabem que mais, lálálálálálá... são só balelas. Cá para mim emigraram todos e nós aqui feitos parvos.
Vamos mudar isto!?

Jantar de Campanha

Realizou-se ontem pelas 20h no restaurante "Casa dos Passarinhos" em campo de ourique, o jantar de abertura oficial da campanha da Nova Juventude às eleições Concelhia de Lisboa da Juventude Popular.

Coube-me a honra de fazer o discurso inaugural, o qual aqui transcrevo por inteiro:

Exmos. Srs. militantes da Juventude Popular de Lisboa,
Amigos simpatizantes e apoiantes da Nova Juventude,
Sr. Presidente e Vice-Presidente da Juventude Popular de Odivelas,
Sr. Presidente da Juventude da Real Associação de Lisboa,

Srs. e Sras. Convidados e amigos,




É com muito gosto que vos vejo aqui a todos neste jantar oficial de abertura da campanha da Nova Juventude. É para mim uma honra saber que este projecto desperta interesse, ver que todo o trabalho desenvolvido tem dado os seus frutos, e a vossa presença é a imagem disso mesmo.

Depois de um longo e ponderado período de reflexão, resolvi aceitar o desafio de encabeçar a lista apresentada pela Nova Juventude às próximas Eleições Concelhias de Lisboa da Juventude Popular.

A todos quanto no limite das suas capacidades e disponibilidade deram e se propõem dar o seu contributo para o sucesso deste projecto, o meu muito obrigado.
Fico verdadeiramente feliz ao ver que esta juventude não está moribunda, bem pelo contrário.

Quanto à composição da restante lista, apenas posso dizer que no momento próprio, aquando da apresentação oficial da lista, serão revelados os nomes que a irão compor. Até lá é tempo para trabalhar.

Gostaria agora de vos falar, nesta ocasião especial, do real motivo que nos reúne esta noite aqui. Fá-lo-ei cronológica e sequencialmente acompanhando aquele que foi o desenrolar dos acontecimentos.

Estávamos em 2005, entrou-se no período de declínio da Juventude Popular de Lisboa. Em meados de Novembro surgia a ideia de criar uma alternativa política. Em Janeiro de 2006 apareceu a iniciativa, e por fim a 6 de Fevereiro nascia um projecto baptizado de Nova Juventude. Aparecia sob a forma de um fórum on-line (novajuventude.blogspot.com), para que pudéssemos ser ouvidos por mais gente, simplesmente para dizer, presente. Que estávamos e estamos atentos ao que se passa.
Se pensar bem, este projecto pode-se resumir numa só frase (ainda hoje existente). “…É isto mesmo que sonho e quero para a JP, uma Juventude “limpa”, humilde, honesta, patriota, humanista, uma juventude moderna, progressista e trabalhadora! Uma juventude ao serviço de Portugal”. Acrescento hoje, uma juventude ao serviço de Lisboa.

Correspondia à alternativa desejada por tantos, provavelmente também a um grito de revolta pelo viciado sistema de sempre. Éramos encarados como os marginais, quiçá os destabilizadores, facto é que construímos uma alternativa sólida e credível, pronta para assumir responsabilidades. Fomos a eleições, diga-se, antecipadas sabemos nós porquê, e ainda assim em pouco mais de duas semanas de contactos tivemos 21 votos de confiança. Outros 52, os tais do costume, disseram que não, e vimos a já habitual dança do faró.

Chegados a Abril, o presidente fugiu (diz ele que saiu em consciência), entrou uma presidente (que me recorde, a 1ª mulher a ocupar o lugar cimeiro). Assistimos ao definhar do sistema. Resolvemos continuar a trabalhar e não fugir. Resistimos, digo eu.

Meio ano passado, e então com um grupo de vinte pessoas, num momento que para a história ficou como solene, não fosse o cenário o ter proporcionado, fundamos com pompa e circunstancia o tão desejado Movimento. Estávamos a 2 de Junho de 2006 e dizíamos assim: “com a determinação de, através da política, dar um contributo a Portugal nasceu este movimento de jovens pertencentes ao Partido Popular”. Frisaram-se dois conceitos, Liberdade e Trabalho. Deixou-se o repto de crença no projecto. Baptizamo-lo de Nova Juventude. Ai estava ele! Desde então foi só crescer. Criaram-se amizades, amadurecemos intelectualmente. Organizamos mais de vinte encontros entre reuniões da direcção e encontros gerais. Até para noitadas e algumas quantas discussões deram. Isto tudo sempre a fazer caminho, a crescer.
Passaram os meses, e com eles o número de jovens. De vinte passamos para trinta, e depois para quarenta, cinquenta, hoje somos sessenta. Bem, continuamos aqui, e acreditamos. Acreditamos numa mudança! Mudança pela positiva.


Nasceu o mote de campanha: “2006 ano de esperança, 2007 ano de mudança”, num texto que publiquei à dias explico o porquê deste lema: “Eis que finda 2006. E sobre este tanto que contar. Traduz o título deste mesmo texto aquilo que hoje sinto. 2006 foi um ano de esperar. Uma espera construtiva, alicerçada num contínuo trabalho de grupo. Julgo que 2007 será certamente um ano de mudar. Acreditar e ter fé na mudança.”

Bom, e, é nesta que agora me centro,

Á semelhança do que se passa no país, já habituados ao domínio dos interesses pessoais, que esmagam o interesse colectivo, dito por bem comum. Percorrendo as entranhas da degradação política, até à subjugação da nobre filosofia “poder para servir” que hoje fala “ servir o poder”, vemos o quanto tudo mudou, o mal em que se tornou. E que mudança!
Olhamos com tristeza todos esses caminhos de miséria. E são tantos! Olhem o facilitismo, o carreirismo ou o tachismo políticos, a permissividade colectiva ou ainda o relativismo. Com isto veio a desconfiança da população nos meios políticos, e com tanta razão.

Á que dizer basta! Chega. Vamos mudar este cenário. E quem melhor para o fazer, que não os jovens? Em nós reside o amanha, O futuro é nosso e das gerações vindouras! Vamos construí-lo. Enquanto a nossa caixinha, que damos por nome de consciência, se mantiver intacta, e os nossos valores e princípios forem nobres, devemos continuar a servir a bem de Portugal.


Quanto à ideologia por nós defendida, digo muito sucintamente que subscrevemos por inteiro os três pilares ideológicos fundadores da Juventude Popular e do Partido Popular.
O Conservadorismo como fonte de equilíbrio e ordem sociais, defesa de valores como a religião, a pátria, a família e a propriedade.
A Democracia-Cristã que marca um cariz de democracia pluralista do tipo ocidental. E Cristã na medida em que representa uma tentativa permanente de aplicação dos princípios e da defesa dos valores essencialmente cristãos na vida política. Desmarca-se do Capitalismo e do Socialismo.
Por último, mas não menos importante, o Liberalismo. Atitude que propicia o desenvolvimento individual e do progresso social.

É certo que somos abertos à mudança, ao progresso, ao desenvolvimento, ao crescimento económico e social. A diferença está na medida em que sabemos dizer não a modas passageiras. Eis aqui tão claro o Conservadorismo!

Vivemos num mundo multirracial e cultural, onde impera a lei do mais forte.
Os impérios de hoje não são os impérios de ontem. Creio que hoje, os factores que constituem condições essenciais à criação dum verdadeiro império, são três:
O do Espaço – o território – foi e a meu ver continuará a ser, factor de imperialismo. Tradutor não de riqueza, mas de diversidade, de vastidão, de potencialidades.
O da Língua – fonte de união sacra e de expressão entre compatriotas e povos.
O da Economia – motor essencial no desenvolvimento duma Nação.

Acreditamos que o pacifismo e cooperação sustentável e económica entre as Nações devem ser os objectivos máximos para um novo Mundo.

Como um mundo multi linguístico que hoje somos, defendemos a nossa amada e rica língua portuguesa com convicção, não por revivalismos históricos ou orgulhos distorcidos.

Somos por Portugal, por um novo império, hoje já não dos mares, mas o do espaço, o da língua, o da economia!

Prezamos e muito nos orgulhamos da independência de Portugal. Somos patriotas convictos.


No que diz respeito ao Partido Popular, da qual a nossa Juventude faz parte, acredito num partido, forte e unido. Num partido ideologicamente sólido para fazer chegar às massas a sua mensagem. Um partido que merece mais que as tanto faladas duas casas décimas, um partido de Governo.
Tal é possível. E basta perceber, que começa em nós jovens. Hoje sessenta, amanhã milhares. Escolheremos, sempre em consciência o melhor para Portugal, e tal não passa pela ilusão Socialista ou Comunista, mas por uma alternativa de direita. Ora aqui está um tema que tanto medo tenho de abordar. Isto porque não gosto de dizer que a esquerda é “má” e a direita “é que é boa e está certa”. Em boa verdade, não acredito nesta visão redutora. Acredito que quase todos os partidos políticos tem algo de bom a dar ao País,


Embora numa dimensão totalmente diferente, faço hoje minhas as palavras de S.S. o Papa Bento XVI pronunciadas durante a Santa Missa da Imposição do Pálio e Entrega do Anel do Pescador para o início do ministério Petrino, a 24 de Abril de 2005 na Praça de S. Pedro em Roma, “rezem para que eu não fuja, com medo, diante dos lobos”. Tal como disse o Santo Padre, eles estão presentes, e por isso devemos rezar para que o caminho do bem possa ganhar ao do mal.

Eu acredito na vitória. Vamos ao trabalho, vamos vencer!

Conto com o vosso apoio, a todos o meu muito obrigado.

Lisboa, 6 de Janeiro de 2006,




Miguel Brito Valentim

06 janeiro 2007

Vote Não, porque o SNS não irá aguentar?

Noticia a Concelhia de Lisboa do CDS-PP, no seu fórum online, que a liberalização do aborto levará a uma sobrecarga do SNS.
Ora a questão do aborto não pode, nem deve ser posta ao nível da capacidade dum Estado suportar humana, financeira e estrutural um acto médico que pode vir a ser aprovado pela maioria da população.
Nem como chamada de atenção, do tipo: - olhem que se o aborto passar a ser permitido, não haverá condições para o fazerem.
Não pode nem deve ser bandeira dum partido dizer ao seu eleitorado: vote não, porque o sistema nacional de saúde não está preparado para sustentar a média actual de abortos anuais.
Isto é uma perfeita estupidez, mais, hipócrisia e aproveitamento político. É quase o mesmo que dizer, não se atire da ponte porque a ponte aqui é pouco alta. Vá mais para ali...
Não se encontram soluções para certas questões, nomeadamente esta da IVG, indo buscar argumentos falaciosos.
Se somos mesmo pelo NÃO, ao aborto, então saibamos justificar as nossas posições com verdades, argumentos para alguns, indesmentiveis.

Site novo, site velho, diz-me senão quem mais bonito que eu?


Acordei esta manhã com a certeza que nada na JP mudou. Tudo permanece continuamente igual. Salvo raras excepções, que vão lutando contra uma forte maré de inércia e incompetência.

Ora senão vejamos no site oficial da JP, o regulamento dos prémios Ricardo Medeiros e Krus Abecassis. Facilmente chegamos a conclusão que são exactamente iguais!

Pode-se julgar tratar-se duma errata, contudo asseguro que tal não passa de puro desmazelo da direcção (ir)responsável pelo referido site nacional, que a obrigação mínima que deve ter (além de o actualizar com regularidade) é rever e fiscalizar o seu conteudo para evitar falhas deste tipo.
Não se enganem as mais ingénuas e inexperientes almas militantes, porque de facto aquele "duplicado" já lá está há alguns meses.Temos a prova concreta que esta é uma Juventude parada, sem objectivos, sem voz junto dos jovens.
Que pena! Vamos mudar isto?

01 janeiro 2007

Papa contra Aborto


Bento XVI pronuncia-se uma vez mais contra o Aborto.